A sorte ou a fortuna ou os acasos da vida levantam uma importante questão ética: é a vida boa o que se obtém quando se domina ou limita ou elimina tais acasos, ou é a vida humana indissociável da fortuna, sendo algo como uma contradição nos termos pensar que é possível uma vida boa plenamente humana num paraíso?
Este é o tema principal da reflexão histórico-filosófica de Martha Nussbaum, no livro A Fragilidade da Bondade, aqui apresentado por Lucca Otoni.
11 de junho de 2009 ⋅ Blog
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
Arquivo
-
▼
2009
(391)
-
▼
Junho
(27)
- Podem as razões subjacentes a uma acção ser as cau...
- Palavras e evolução
- O que é e não é a ética
- Aprender filosofia com os filmes
- Lógica e argumentação
- O paradoxo da pedra
- Eutanásia: As Questões Morais
- Será a clonagem de seres humanos moralmente aceitá...
- II ENPF da UFOP
- Avaliação em Filosofia: avaliar o quê e como?
- O Pequeno Livro do Filósofo
- Fronteiras da ciência
- Filosofia chinesa
- Zen e a arte de manutenção da filosofia
- Será a eutanásia moralmente aceitável?
- Educação para a cidadania
- Onde pára a filosofia?
- Weston no Brasil
- Sorte moral
- Cozinho, logo existo
- Filosofia e história no currículo de filosofia
- Quine três vezes
- Desparadigmatizar
- Morte e sentido da vida
- Aristóteles
- Problemas da Filosofia
- A Volta do Idiota
-
▼
Junho
(27)

4 comentários :
O acaso existe?
Mesmo que não exista, é irrelevante porque não é epistemicamente possível 1) conhecer todas as cadeias causais e 2) controlá-las todas de modo a que não possam interferir negativamente na vida humana.
Há coisas que acontecem que não dominamos, há coisas que acontecem por que dominamos e há a resposta a dar àquilo que nos acontece (Savater). Talvez a vida boa seja essa mesma resposta. É ela que nos contrói. A questão do acaso corresponde ao que o Desidério disse, embora, durante a vida, procuramos controlar a situação. O acaso verifica-se pela nossa incapacidade de prever as situações. Como seríamos se conseguíssemos prever toda a nossa vida? Como seríamos se quiséssemos ultrapassar no tempo os acasos, principalmene os negativos? Simplesmente a memória não existia e, consequentemente, nós também não.
O novo link para o texto: http://criticanarede.com/bondade.html
Publicar um comentário