16 de novembro de 2009 ⋅ Blog
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5 comentários :
Muito útil e pertinente...
;-)
Já para o fim do texto, na secção – objectos abstractos – os autores dizem o seguinte: “O pensamento humano, especialmente na matemática e na lógica, parece envolver entidades que não têm aparentemente lugar no mundo espácio-temporal. Admitir tais itens é um desafio ao princípio da economia; contudo, é difícil conseguir reduções bem-sucedidas.”
Aqui o termo ‘redução’ remete-me para o problema da consciência. Da mesma maneira, aqui o problema da redução aplicado ao mental, consiste em saber se a consciência poderá ser descrita em termos totalmente não mentais, isto é, tendo algum lugar no mundo espácio-temporal. Há filósofos que pensam que não, e dizem que é devido à subjectividade ontológica da consciência.
A pergunta que deixo aqui à consideração é a seguinte:
Não haverá nestes filósofos uma incoerência em relação ao conceito de ontologia? Por um lado, fará sentido dizerem-se anti-reducionistas pelo facto de defenderem que a consciência é ontologicamente subjectiva? E por outro, fará sentido dizerem que a consciência é ontologicamente subjectiva? Não seria mais correcto dizer que pelo facto de a consciência não ser categorialmente nenhuma entidade, não é ontologicamente nada? Propriedades, processos, movimentos não são substâncias ou entidades, logo não têm cabimento ontológico. A consciência não será apenas uma propriedade ou um processo?
Belo texto!
No início do último parágrafo, está escrito:
"Duns Escoto, e depois Descartes, ligou o ser necessário à lógica: um ser necessário é aquele cuja existência seria auto-contraditória."
Não está faltando a partícula "não" entre as palavras "cuja" e "existência"?
Muito obrigado, já corrigi!
Bernardo, bom reparo.
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