10 de fevereiro de 2010 ⋅ Blog
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5 comentários :
Desidério, um bom exemplo do que denuncias é a velha e intragável tradução dos Problemas da Filosofia, de Russell, feita por António Sérgio. Não só assassina o estilo de Russell como, frequentemente, o sentido do que ele diz. Já faz uns quantos anos que atirei aquilo ao lixo.
Talvez o caso mais escandaloso que me lembro e que apareceu na imprensa foi a tradução de "indie top" que é o top de vendas de discos de editoras independentes, em regra, uma expressão usada para as distinguir das multinacionais e que envolvia toda uma concepção musical e de edição. Ora, na imprensa portuguesa alguém se lembrou de traduzir aquilo por, imaginem, "top da India". E foi engraçado ver que no top da India desfilavam projectos musicais tipicamente british :-) Este é um dos outros aspectos da tradução, que é a falta de revisão. Do outro lado desta realidade encontramos aquelas traduções do grego que são verdadeiramente incompreensíveis. Tem aparecido aí algumas que vindo de quem vem, imagino o que lá esteja. Tenho gostado das traduções do nosso colega Vitor Guerreiro. Mesmo sem comparar com os originais, parecem-me muito competentes sem atropelos descarados.
http://www.youtube.com/watch?v=vCyKNtocdZE
aqui Searle conta-nos como escreveu um livro em francês sem o saber.
Foi dar umas palestras a frança e pediram-lhe para incluir os textos numa publicação. Após algum tempo recebeu um pequenino livro em francês intitulado "liberdade e neurobiologia" cujo autor era... John Searle.
Quine ficou horrorizado com uma tradução francesa de umas palestras que foi dar a França. A partir daí, fez questão de escrever sempre ele próprio, se possível, na língua do país que visitava. Daí veio o livro que ele escreveu em português: O Sentido da Nova Lógica.
Este é o novo link do artigo: http://criticanarede.com/trairtraducao.html
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