27 de maio de 2010 ⋅ Blog
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2 comentários :
Aproveitei o facto de ter estado a reler passagens de A Origem de Darwin, para ler partes deste livro relacionado com o mesmo assunto. Por exemplo, Dutton diz o seguinte no cap. 5 “Arte e Selecção Natural”:
« Charles Darwin não foi o primeiro pensador a sugerir que os organismos vivos evoluíram através do tempo. O filósofo pré-socrático Anaximandro disse o mesmo há dois mil e quinhentos anos e o conceito acabou por se tornar largamente aceite na era de Darwin. A originalidade de Darwin não estava sequer na noção de que toda a vida animal se relaciona entre si, ou que partes de organismos, ou os seus padrões comportamentais, são direccionados para a sobrevivência: pela altura de Darwin, tais factos eram constantemente invocados por teólogos para a apresentação de provas da presença da mão de Deus na natureza. A teoria da evolução de Darwin triunfou porque propôs um mecanismo físico que tornou a evolução tanto inteligível como possível: o desenvolvimento de espécies por um processo de mutação aleatória e retenção selectiva, conhecido para sempre como “selecção natural”.[…]
Serão as artes, nas suas variadas formas, adaptações de pleno direito ou serão elas melhor compreendidas como modernos subprodutos de adaptações? […] Os meus argumentos são fundamentalmente sobre a noção de que um vocabulário de adaptações versus subprodutos não pode tornar inteligível as origens antigas e a realidade actual da experiência estética e artística. Para serem iluminadas pela evolução, as artes não necessitam todas de ser glorificadas como adaptações darwinistas semelhantes à linguagem, à visão binocular ou ao próprio olho.[…]»
Este é o novo link do texto: http://criticanarede.com/arteeinstinto.html
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