- O que é a filosofia? Textos da organizadora, Ann Baker, de Platão e Russell.
- Epistemologia. Aqui são abordados dois temas: o conhecimento do mundo exterior e a justificação da indução. No primeiro caso, temos textos de Descartes, Locke, Berkeley, Reid, BonJour e Sexto Empírico. Esta secção conclui com um diálogo dos organizadores, como acontece noutras secções, mas não em todas. A segunda secção contém textos de Hume, Salmon e Ewing.
- Filosofia da mente. Aqui são estudados três temas. O primeiro contempla textos de Foster, Smart e Fodor e é sobre a identidade ou não entre estados mentais e estados cerebrais. O segundo é sobre o problema de os estados mentais serem ou não análogos aos estados de um computador e oferece textos de Turing, Searle e Fodor. O terceiro é o problema dos qualia e tem os textos clássicos de Nagel e Jackson, e ainda textos de BonJour, David Lewis e Chalmers.
- Identidade pessoal e livre-arbítrio. Esta parte é dedicada aos dois problemas mencionados, tendo no primeiro caso textos de Locke, Reid, Bernard Williams e Parfit, e no segundo de Blatchford, Hume, Stace, Paul Edwards, Frankfurt, Campbell, Nozick, Kane e Galen Strawson. Esta parte está convenientemente dividida em 4 subsecções: determinismo rígido, compatibilismo, libertarismo e determinismo rígido de novo.
- Filosofia moral. Com quatro secções, esta parte tem textos de Bentham, Mill, Smart, Bernard Williams e Peter Singer, sobre o problema de saber qual é a melhor teoria da moralidade; Kant, Onora O'Neill, David Ozar e Judith Jarvis Thomson (ética deontológica), Aristóteles e Rosalind Hursthouse (ética das virtudes), terminando com James Rachels, Feinberg e Platão (metaética: relativismo e egoísmo).
- Filosofia política. Aqui são abordados dois problemas: a justificação do estado e a noção de justiça social. No primeiro caso, temos textos de Hobbes, Locke e Hume. No segundo, Nozick, Rawls e Scanlon.
- Filosofia da religião. Esta parte começa com uma secção sobre os argumentos a favor da existência do Deus teísta, dividida em três subsecções: o argumento cosmológico (Tomás de Aquino, Samuel Clarke e David Hume), o argumento do desígnio (Paley, Stephen Jay Gould (!), Hume e Flew), e o argumento ontológico (Anselmo, Descartes e Kant). A segunda secção é dedicada ao problema do mal, com textos de Hume, Mackie e John Hick. E termina com uma secção sobre a ética da crença, com textos de Walter Kaufmann e William James.
- O sentido da vida. Textos de Epicteto, Nozick, Nagel e Wolf.
A edição brasileira é da responsabilidade de Maria Carolina dos Santos Rocha (UFRGS) e Roberto Hofmeister Pich (PUCRS).
2 comentários :
Que bom. A Artmed está traduzindo ótimos livros!
Esse livro vem para "competir" com o Compêndio de Filosofia, 2a ed., de Nicholas Bunnin e E. P. Tsui-James (Orgs.), que aliás é um livrio muito bom, e que me parece atender aos mesmos fins que o analista do blog aponta. Publicado pela Loyola e traduzido pelo Luiz Paulo Rouanet. A diferença reside no fato de o Compêndio não possui textos comentados, mas é constituído por verbetes escritos por importantes professores, como Simon Blackburn, A. M. Moore, John Serarle, Bernard Williams e Susan Haack, além de contar com uma parte (a II Parte) dedicada à História da Filosofia.
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