12 de setembro de 2010 ⋅ Blog
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1 comentário :
Num parágrafo dedicado à teoria do conhecimento em Aristóteles, Collingwood dizia, resumidamente, que existe no pensamento moderno um abismo entre as vibrações corporais do mecanismo auditivo e a sensação mental de som. Um ritmo é uma forma pitagórica ou platónica; é uma coisa imaterial. A nota de sino que soa na nossa cabeça,não é uma nota semelhante à do sino, é exactamente a mesma nota. A nota não é matéria, é forma; sim, uma forma que, para existir, tem de existir em qualquer matéria; mas é sempre a mesma forma, exista em que matéria existir.
A sensação é um género de conhecimento; não um género perfeito, pois ao ouvirmos o sino só ouvimos a sua nota e não ouvimos o seu formato ou a sua cor ou a sua composição química.
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