27 de novembro de 2010 ⋅ Blog
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5 comentários :
A investigação tem de ser técnica, mas a divulgação de alguns dos resultados dessa investigação tem de ser não técnica, se quiser ser bem feita. Já vi lógicos que não compreendem essa idéia básica e acabam confundindo as duas coisas: divulgam resultados técnicos de maneira técnica, inacessível para os não iniciados na área, e pensam que isso é sinônimo de rigor.
Uma sugestão de correção picuinha. Na frase
"Para ajudar alguma coisa os filósofos terão de fazer algo muito mais difícil, como descobrir consequências não óbvias de pontos de certos vista morais".
não seria "... de certos pontos de vista morais"?
Já corrigi, Pedro, obrigado!
Ser-se filósofo no meu ponto de vista é executar uma actividade dinâmica em que o seu trabalho tem de ser avaliado num ponto de vista pragmático. E esta avaliação pode ser, pelo menos, em dois sentidos: com os pares da sua área disciplinar (i.e., com outros filósofos), ou através de outras áreas disciplinares (seja professores, físicos, psicólogos, etc., etc.). Isto porque acho que não existe esta ideia de 'grande público' per se. E se o filósofo, ou qualquer pessoa que deseje comunicar, pretende obter apoios, ou ser 'ouvido', está condenado a ter de escrever ou falar para uma área/público distinto e segmentado.
Abraço
Seria necessário esclarecer em que sentido deve ser tomado o conceito "técnico".
Por exemplo, o filósofo Fernando Gil escreveu que algum "requinte técnico da filosofia analítica disfarça um nível teórico assaz grosseiro". Importaria aqui, é claro, elucidar também o conceito de "teórico".
Um exemplo apresentado pelo Professor Fernando Gil: fará sentido, filosoficamente, introduzir um instrumento tão fino como a análise modal para abordar o mind-body problem? Em alguns casos eu creio que sim, mas, mas...
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