... sobre políticos e poetas maçadores? Não só é apócrifo como é anacrónico e muito divertido. O texto é de Artur Polónio, e está aqui.
15 de novembro de 2010 ⋅ Blog
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5 comentários :
Esqueci-me de referir que as obras originais de Aristóteles eram, pelo menos algumas delas, escritas na forma de diálogos, tal como as de Platão. Infelizmente, perderam-se. Tudo o que temos hoje de Aristóteles são notas de aulas.
Bom texto Artur, parabéns.
Há no entanto uma passagem que gostaria que me esclarecesses, sff.
Quando escreves:
"Aliás, só daqui a muitos séculos é que aparecerá um tal Perelman que, alegadamente inspirado pela minha própria lógica, imagina tu, confundirá tudo, verdade e validade, e pretenderá que só há demonstração se se partir de premissas verdadeiras; caso contrário, teremos apenas argumentação. E terá muitos seguidores…"
Não sou um seguidor do Perelman mas do que li dele não me lembro dessa passagem onde ele defende o que dizes (podes indicar-me onde ele diz isso?).
Provavelmente não me lembro pois ao lê-la a aceitei como verdadeira (ou pelo menos "não polémica") e não me chamou a atenção.
Provavlemente deve-se a alguma coisa que não estou a perceber bem (e não é certamente a distinção entre "verdade" e "validade") mas realmente não vejo nada de errado na ideia de que as condições necessárias e suficientes de uma demonstração são a "validade do argumento" e a "verdade das suas premissas".
Ou seja, esta não me parece de todo uma "ideia esquesita", como dizes.
Queres-me esclarecer por que dizes isso?
abraço,
Tomás
Caro Tomás,
Muito obrigado pelo comentário e pela pergunta! Se tem à mão a tradução portuguesa de O Império Retórico, de Perelman, veja, por exemplo, o início do capítulo 2, «A Argumentação, o Orador e o seu Auditório». Porém a ideia que apresento surge noutras passagens e noutros escritos.
Um abraço,
Artur Polónio
O Polónio a ler Lewis Carroll?!... ;-)
Só a lembrar que, à época, o latim já existia -- se bem que bastante diverso do latim pós-clássico, de onde saiu o 'QED'. :-)
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