11 de dezembro de 2010 ⋅ Blog
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7 comentários :
Acho que existe um atalho contra Weitz:
Se a arte não pudesse ser definida, nada poderia diferenciar arte de não-arte. Sem essa distinção, todas as proposições acerca da arte seriam desprovidas de sentido. Isso incluiria a própria proposição de Weitz de que arte não pode ser definida, o que é absurdo.
Correçao: Troque a última frase do meu comentário anterior por "Isso incluiria os argumentos usados pelo proprio Weitz para chegar à conclusão de que não pode existir definição de arte. Ou seja, a conclusão nos diz que não podemos chegar à conclusão, o que é absurdo."
Concordo em parte com Weitz. Não me parece que seja possível ter uma definição suficiente e necessária não-trivial sobre o conceito 'arte'. Até porque tal pressupõe que exista uma 'natureza' de tal conceito. E esta ideia é já em si profundamente controversa!
Luís, as definições não são suficientes e necessárias; podem é ser feitas em termos de condições suficientes e necessárias, o que é muito diferente.
Se concordas em parte com Weitz, a parte mais importante parece ser aquela com a qual discordas: é que o argumento central de Weitz repousa na ideia de que a natureza (ou "lógica", como ele lhe chama) do conceito de arte é tal que impede a sua definição correcta não trivial.
Eu parece-me que o Luís só concorda com a conclusão do argumento de Weitz, o que é muitíssimo diferente de concordar com o argumento, ainda que em parte. Seja o que for concordar em parte com um argumento, não pode ser a mesma coisa do que concordar apenas com a conclusão de um argumento.
O link actualizado do artigo: http://criticanarede.com/contraweitz.html
Preciso agradecer sua boa vontade em colocar esses links! Pra mim, são muito úteis.
Se o artista diz que é arte, é isso que é.
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