9 de março de 2011 ⋅ Blog
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4 comentários :
Mas é assim que se ensina filosofia em portugal, de forma vaga, com um programa vago, com um exame vago e respostas e conhecimento vago. Creio que aliás esta é a realidade que atravessa todo o ensino, seja na filosofia ou matemática.É também esta a razão que faz com que as pessoas nem distingam muito bem a filosofia da conversa vaga. Mas este é um problema de fundo do modo como se encaram as coisas, pois nem sempre é fácil diagnosticar a origem do problema. Mas creio que é sempre bom começar por pensar que os principais responsáveis são os filósofos nacionais.
Quanto aos textos no teste intermédio: em vez de muitos textos com 3 ou 5 linhas, mais valia um único texto de 30 linhas, suficientemente rico para ter um mínimo de argumentação. Isso permitiria questões mais interessantes.
Uma lição bastante óbvia é que, sem orientações relativas a conteúdo, o exame nacional não poderá correr bem.
Pedro
Aproveito para sugerir também a leitura de outro texto, da autoria de Sara Raposo, sobre o mesmo assunto. Está em http://duvida-metodica.blogspot.com/2011/03/uma-reflexao-sobre-o-teste-intermedio.html e vale a pena ler.
Espanta-me que Carlos Café diga que não concebe as razões que terão levado uma grande parte das escolas a não realizar o teste, quando o texto que apresenta não é mais do que uma colecção dessas razões.
Para além disso, um email de Carlos Pires (Out. 2010) já alertava, caso fosse necessário, para a anarquia.
Acrescento que existem escolas onde o hipotético número de alunos a querer realizar o hipotético Exame Nacional a Filosofia é tão escasso que submeter todos os alunos do 10º ano a tão errónea prova roça o imoral. Devemos realizar testes que sabemos mal feitos, permissivos na sua correcção e duvidosos quanto à sua utilidade? Julgo que não.
Ensinar filosofia, seja ela qual for e, sim, com vista a realizar um exame nacional, é mais importante do que esta encenação designada de teste intermédio.
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