11 de março de 2011 ⋅ Blog
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3 comentários :
Bom, acabei de ler o artigo e acho-o surpreendentemente fraco. Imediatamente após uma primeira leitura, não consigo descortinar um único bom argumento contra a clonagem. Talvez tenha estado distraído, mas os argumentos são quase só sugeridos, ao invés de claramente expostos. Em contrapartida, encontram-se várias falácias (a maior parte delas são espantalhos), linguagem tendenciosa e premissas discutíveis dadas como certas sem qualquer discussão.
Também não se chega muito bem a perceber por que razão se faz questão de falar de esquerda e de direita, a não ser como estratégia retórica. Não quero dizer que não haja alguns aspectos no artigo que merecem reflexão, mas são aspectos (estou a pensar no que se refere aos negócios com patentes e coisas assim) que não tocam, a não ser muito indirectamente, na questão central: se há de moralmente inaceitável na clonagem e, a haver, o quê exactamente. Esses aspectos dizem antes respeito ao modo como a clonagem é desenvolvida e não à clonagem em si. De resto, também há imensos negócios à volta da saúde (hospitais, clínicas, empresas farmacêuticas, etc.) e isso não é razão para se declarar moralmente inaceitável a existência de hospitais, clínicas, etc.
Concordo que as ideias avançadas no artigo contra a clonagem são ridiculamente fracas. Em parte, penso que isso se deve à inexistência de bons argumentos contra a clonagem. E, nesse aspecto, este artigo dá voz a uma posição comum mas insustentável, que merece desmontagem e discussão. É o que faremos em próximos artigos a publicar na Crítica, sobre este tema.
O novo link do artigo: http://criticanarede.com/contraclonagem.html
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