
18 de março de 2011 ⋅ Blog
Filosofia sofisticada e acessível
Matheus Silva

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9 comentários :
Falando sobre livros... Qual a previsão para lançamento da tradução de Naming and Necessity do Kripke pela coleção Filosofia Aberta?
Hummmmmm...
O título talvez ficasse melhor se fosse "Filósofos modernos anglo-saxónicos" ou qualquer coisa do género.
Lista controversa?! ê!... ;-)
"O título talvez ficasse melhor se fosse "Filósofos modernos anglo-saxónicos" ou qualquer coisa do género."
Disse tudo. Pelo meno seria uma atitude honesta. Quem eles pensam que estão enganando?
Kherian, está prevista uma nova edição em inglês do livro, com uma nova introdução e outro material adicional. Apenas se está a aguardar que o novo material saia, de modo a incluí-lo na edição portuguesa. O mais provável é que saia em 2012.
Que importa se são anglo-saxónicos ou patagónios? O que importa é se são ou não os mais importantes do último terço do século XX. Talvez isso mereça ser discutido e não se são daqui ou dali: estamos a falar de ideias e não de geografia.
Na minha opinião, a lista parece-me razoável, embora a minha lista não fosse exactamente igual. Por exemplo, não teria qualquer dúvida em tirar Rorty e talvez tirasse também McDowell (talvez erradamente, pois mal o conheço). Em vez deles acharia melhor algum dos seguintes: Hare, Lewis, Putnam ou até Goodman.
O que será que faz as pessoas ter atitudes territorialistas nestes casos, assumindo atitudes próprias de fanáticos de uma dada equipa de futebol? Desde quando temos de ser "politicamente correctos" e incluir um filósofo de cada país? Se eu organizar um volume de filosofia contemporânea, para ser politicamente correcto, terei de incluir filósofos que considero irrelevantes? Mas o que está em causa é o que cada qual considera relevante, ou o que é politicamente correcto dizer que é relevante? Parece-me mais saudável admitir que algumas pessoas consideram Heidegger ou Deleuze ou Derrida filósofos muitíssimo relevantes, ao mesmo tempo que consideram irrelevantes Hare, Goodman, Putnam ou Kripke -- e vice-versa. As pessoas devem ter liberdade de consciência, considerando irrelevantes filósofos que outros consideram relevantes, e vice-versa. Ou estou a ver mal?
A idéia aqui é divulgar o que consideramos boa filosofia como uma alternativa para quem estiver estiver interessado nela.
Se não aceitam essa escolha e pensam que isso é mentalidade ideológica de filósofos analíticos basta não ler o que é divulgado aqui e ler outro blog de outra revista.
Insistir que todos os livros de filosofia devam reconhecer os seus filósofos prediletos como relevantes é de uma de arrogância inacreditável - e quando a exigência é anônima é ainda por cima covarde.
Eu nunca gastaria meu tempo visitando blogs que optam por divulgar filosofia de uma maneira que não aprovo para impor minha concepção de filosofia.
O novo link do livro: http://www.grupoa.com.br/livros/filosofia/filosofos-modernos/9788536322810
Acrescentaria André Comte-Sponville, Luc Ferry, Fernando Savater.
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