18 de abril de 2011 ⋅ Blog
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2 comentários :
É impressão minha, ou ele não dá bons argumentos para aceitarmos que não devemos explicar a justificação, ou mesmo propor uma tese normativa acerca desta, utilizando de termos epistêmicos? Logo ao começo ele faz uma analogia para elucidar o por que disto, mas não me pareceu suficiente para a exclusão tão sistemática - que ele faz durante o texto - de teses que utilizam de termos epistêmicos para caracterizar a justificação.
Podemos muito bem não aceitar termos que, em suas definições, pressupõe a própria justificação como condição necessária. Pois fazê-lo, i.e., aceitarmos tais termos para explicarmos o que é justificação, cairá em circularidade. Até aí eu aceito, mas a recusa de todos os termos, sem nos dar boas razões para isso, me pareceu uma fragilidade do texto.
Sim, parece-me razoável argumentar que uma boa análise da justificação poderá conter termos epistémicos, ou até que para ser realmente boa terá de os conter. Quem defender isto pensa que os termos epistémicos não são elimináveis da análise e explicação da justificação. Mas Goldman pensa certamente que os termos epistémicos são elimináveis da análise e explicação da justificação. Quem tem razão? Eu diria que o eliminativista tem vantagem se, e só se, fornecer uma análise eliminativa realmente convincente; se não o conseguir fazer, isso será uma razão para pensar que uma análise eliminativa do conceito de justificação talvez não seja possível.
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