Quando publiquei uma taxonomia dos cinco tipos básicos de actos de fala, uma antropóloga objectou que, na tribo que estudava, não faziam muitas promessas, e, em todo o caso, o que me faria pensar que podia safar-me fazendo uma afirmação tão geral com base em dados tão limitados? Mas a resposta, evidentemente, é que eu não estava a apresentar uma hipótese empírica geral mas uma análise conceptual. Estes são os tipos possíveis de actos de fala que nos são dados pela natureza da linguagem humana. O facto de uma tribo não ter promessas é tão relevante como o facto de não haver tigres no Pólo Sul é relevante para uma taxonomia dos tipos animais.
22 de julho de 2011 ⋅ Blog
John Searle
Vitor Guerreiro
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