Estou a chamar a atenção para o fato de que o microscópio não precisa ser entendido como uma janela, mas mais certamente como um instrumento que cria novos fenômenos ópticos. Daquilo que vemos no microscópio é certo dizer que estamos “vendo uma imagem” (como “vendo um reflexo”, “vendo um arco-íris”), e que essa imagem poderia ser ou uma cópia de uma coisa real não visível a olho nu ou uma mera alucinação pública. Sugiro que é muito mais certo e de fato mais iluminante manter neutralidade a esse respeito e pensar nessas imagens apenas como uma alucinação pública.
11 de abril de 2012 ⋅ Blog
Bas van Fraassen
Luiz Helvécio
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6 comentários :
"Alucinação" neutro?
Coisas de empiristas.=P É o preço a se pagar por recusar as práticas não-dedutivas.
Vendo uma reflexão? Ou um reflexo?
ops... já concertei. Obrigado. Quem foi a besta que traduziu isso?
Olá!
Por favor, qual a referência desta citação de van Fraassen ?
Abraços!
Não existe repetição na natureza. O homem desenvolve a Geometria fractal para que um programa de computador desenhe o apenas um modelo e não o ente real.
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